Saúde. A inovação tecnológica como “agente de mudança”

A tecnologia pode “facilitar o trabalho dos profissionais” e ajudar na “humanização” do serviço prestado, afirma à Renascença o administrador executivo Eduardo Antunes.

A tecnologia pode ser o agente de mudança na área da saúde e abrir caminho à humanização, afirma o administrador-executivo da Glintt Life, empresa que trabalha com inovação digital na saúde.

Em declarações à Renascença, Eduardo Antunes defende que a tecnologia tem como “principal objetivo facilitar o trabalho dos profissionais.”

“Todos sabemos que, hoje em dia, há uma pressão enorme no ecossistema de saúde, e é aqui que a tecnologia deve ser um agente de mudança. Quanto mais as tecnologias forem ágeis, rápidas e modulares e quanto menos tempo o profissional de saúde consumir na utilização delas, mais tempo vai ter para dedicar à humanização e a cuidar do paciente, que no final do dia deve ser o principal propósito”, explica o empresário.

Em tom de recomendação ao novo governo, liderado por Luís Montenegro, Eduardo Antunes pede uma parceria com as empresas privadas para que, em conjunto, “desenvolvam soluções tecnológicas” para o setor da saúde.

“Em Portugal temos muitas empresas com soluções tecnológicas que já têm provas de sucesso. Por vezes existe a tentação de não envolver as empresas e tentar resolver os problemas dentro da própria administração pública. Eu acho que o papel do Estado deve ser tentar encontrar as melhores soluções, em conjunto com o setor privado.”

O administrador-executivo da Glintt Life acredita que o Estado não deve ser autónomo no desenvolvimento de soluções, mas sim comprometer-se em garantir a “qualidade do serviço”.

“O Estado devia-se preocupar pela definição das regras e dos standards, por garantir a qualidade do serviço prestado, mas não devia preocupar-se em começar a desenvolver soluções tecnológicas de forma autónoma”, argumenta Eduardo Antunes.

Este domingo, dia em que se assinalou o Dia Mundial da Saúde, a ministra da Saúde Ana Paula Martins afirmou à TSF que “na próxima semana, o Governo vai dizer, de forma clara, como espera contar com os privados e o setor social para dar resposta a quem espera por uma consulta ou cirurgia.”.

fonte: Renascença

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